Conheça Cuidados com o Glaucoma e alguns Medicamentos que podem prejudicar ou aumentar o GLAUCOMA:
É importante que o paciente acompanhe as consultas de rotina com um oftalmologista experiente, que devem ser feitas pelo menos uma vez a cada ano. “Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menores serão os danos à visão e mais eficiente será o tratamento”, completa o oftalmologista Gustavo Bonfadini. Quem tem fator de risco para a doença deve fazer os exames com maior periodicidade. Os principais fatores de risco são: alguém na família com Glaucoma, afrodescendentes, pacientes com idade acima dos 40 anos de idade e quem tem miopia.
Estilo de vida afeta o prognóstico do Glaucoma? Mudar o estilo de vida do paciente portador de uma doença crônica é um desafio para todos os profissionais de saúde. É muito difícil convencer o paciente que além da cirurgia, do medicamento, do acompanhamento médico regular, ele precisa mudar também posturas e comportamentos para manter a doença sob controle.“Este é o caso do Glaucoma, onde algumas mudanças de hábitos são extremamente importantes para um melhor prognóstico da doença”, afirma o oftalmologista Dr.Gustavo Bonfadini.
Mudanças necessárias no estilo de vida:
Prática de exercícios Alguns estudos sugerem que pacientes com Glaucoma Primário de Ângulo Aberto (GPAA), que se exercitam regularmente – pelo menos 3 vezes por semana – podem ser capazes de reduzir sua pressão intraocular em até 20%. “Mas se estes pacientes deixam de se exercitar por mais de duas semanas, a pressão aumenta novamente”, afirma Dr.Gustavo Bonfadini, oftalmologista que também integra o corpo clínico do Instituto de Oftalmologia do Rio de Janeiro – IORJ ®.
Quando o assunto é a prática de exercícios físicos, o paciente com Glaucoma precisa saber que a Yoga e outros exercícios que envolvem posições de cabeça para baixo podem ser prejudiciais para o prognóstico da doença. “É importante dizer também que os exercícios físicos não têm efeito algum sobre o Glaucoma de Ângulo Fechado. E podem, de fato, aumentar a pressão ocular em pacientes com Glaucoma Pigmentar. Exercícios de alto impacto podem liberar mais pigmentação da íris destes pacientes. É fundamental que o paciente glaucomatoso converse com seu médico sobre o programa de exercícios mais adequados”, aconselha o Dr.Gustavo Bonfadini. Qual o papel da dieta no paciente com Glaucoma? 1. Alimentos e suplementos ricos em antioxidantes: a dieta provavelmente desempenha um papel pouco relevante para o desenvolvimento do Glaucoma. “Não há nenhuma prova definitiva para que relacione a ingestão de determinados nutrientes com uma maior proteção contra o glaucoma”, informa o oftalmologista Dr.Gustavo Bonfadini; 2. Cafeína: alguns estudos têm mostrado que uma grande quantidade de cafeína ingerida em um curto período de tempo pode elevar a pressão do olho por até 3 horas; 3. Ingestão de líquidos: a ingestão de grandes quantidades (um litro ou mais) de qualquer líquido dentro de um curto período de tempo, cerca de 30 minutos, parece aumentar a pressão intraocular. “Assim, pacientes com Glaucoma não devem se abster da uma boa hidratação, mas devem fazer a ingestão de líquidos em pequenas quantidades, ao longo do dia”, recomenda o Dr.Gustavo Bonfadini; Uso dos óculos de sol O Glaucoma pode deixar os olhos mais sensíveis à luz e ao brilho do sol. Os óculos de sol resolvem a questão e são importantes para a prevenção da Catarata e de outras doenças da retina como Degeneração Macular (DMRI). É importante lembrar que os óculos escuros não precisam ser caros. O mais importante é escolher óculos de sol ou Lentes de Contato com Proteção UV, que bloqueiem pelo menos 99% dos raios UVB e 95% dos raios UVA”, explica a oftalmologista Dr.Gustavo Bonfadini; Remédios naturais e suplementos Uma série de remédios naturais e ervas têm sido anunciados na Internet como “bons para o tratamento do Glaucoma”. CUIDADO !!! Não há evidências científicas de que o mirtilo (blueberry) – fitoterápico popular para distúrbios oculares – seja eficaz na prevenção ou no tratamento do Glaucoma. Alguns estudos têm relatado que o ginkgo biloba pode ter propriedades que oferecem benefícios aos pacientes com Glaucoma, tais como o aumento do fluxo de sangue no olho, sem alterar a pressão arterial, a freqüência cardíaca e a pressão intra-ocular. “No entanto, muitas pesquisas ainda precisam ser feitas para comprovar estes benefícios. Não há a menor evidência que esta substância possa ser usada com segurança no tratamento do Glaucoma. É importante não interromper a medicação prescrita pelo oftalmologista, pois a segurança dos medicamentos para o tratamento desta moléstia já foi atestada”, destaca o oftalmologista Almyr Saborsa. Reduza o estresse Outro tipo de Glaucoma, menos incidente, é o de ângulo fechado, porém é mais fácil de ser diagnosticado. Os sintomas clássicos são vermelhidão e dor intensa nos olhos, náuseas e vômitos. Uma das principais causas dessa lesão é o estresse. “Quando a pessoa tem níveis elevados de estresse, a pupila dilata, o que desencadeia um mecanismo denominado bloqueio pupilar, levando ao aumento da pressão intra-ocular”, explica o oftalmologista Almyr Sabrosa. Sendo assim, as pessoas que têm Glaucoma devem controlar os níveis de estresse, uma vez que as crises podem levar a danificação do nervo óptico, causando a perda de visão. Faça exercícios regularmente Uma das maiores recomendações dos especialistas a pacientes com Glaucoma é a prática regular de exercícios físicos. “A prática de atividades aeróbicas, como caminhada, natação e corrida, ajuda muito na diminuição da pressão intra-ocular . O exercício melhora a aptidão cardiovascular, favorecendo a irrigação sanguínea do nervo óptico. Além disso, a prática faz diminuir a produção do humor aquoso e ajuda na drenagem do líquido interno do olho”, explica o oftalmologista Almyr Sabrosa. O especialista afirma também que logo depois de praticar o exercício a pressão intraocular já diminui significantemente. Por outro lado, a pressão também sobe, em média 72h depois. Por este motivo, é importante praticar atividades físicas regularmente, no mínimo, três vezes por semana. “Caminhar 30 minutos por dia já é o suficiente para obter os benefícios à saúde os olhos”, diz o Dr.Almyr Sabrosa. Saiba mais sobre como usar corretamente os colírios! Um dos tratamentos do Glaucoma é o uso de colírios, muitas vezes mais do que um. O uso incorreto deste medicamento atrapalha o tratamento, além de reduzir sua eficácia. “Os colírios devem ser utilizados da maneira prescrita pelo médico, respeitando os horários, os intervalos entre um colírio e outro (que são de geralmente de 5 a 10 minutos) e aplicando da forma correta”, explica o oftalmologista Dr.Gustavo Bonfadini. O especialista explica que a maneira correta de aplicar o colírio é pingando uma só gota com o olho aberto, segurando a pálpebra superior para cima. Depois, permanecer com o olho fechado por volta de 30 segundos, sem apertar os olhos com força. Ingerir muito líquido em pouco tempo Ingerir uma quantidade grande de líquido de uma só vez e sem pausa para respirar pode ser uma prática perigosa para quem tem Glaucoma. “Isso causa grande produção de humor aquoso rapidamente, porém esse líquido será drenado lentamente. Isso pode causar o aumento da pressão intraocular”, explica o oftalmologista Dr.Gustavo Bonfadini. Mas os especialistas alertam: é muito importante hidratar o corpo e consumir pelo menos dois litros de água por dia. Falta de conscientização do paciente O Glaucoma é uma doença crônica, portanto não tem cura, mas pode ser controlado. “O controle da doença é feito com o tratamento durante a vida toda. A realização de exames como a medida da pressão, do campo visual e o mapeamento de retina são fundamentais para evitar as complicações. O Glaucoma não deve ser esquecido e ignorado, pois pode representar uma cegueira irreversível no futuro”, explica o Dr.Almyr Sabrosa. Instrumentos de sopro Outra recomendação pouco conhecida é para que os pacientes evitem tocar instrumentos de sopro como: flauta, trompete e saxofone, por exemplo. “No momento das notas que exigem mais esforço na hora do sopro, acontece o aumento da pressão intra-ocular. Por este motivo, esse tipo de instrumento deve ser evitado por pacientes que tem Glaucoma“, recomenda o Dr. Gustavo Bonfadini. A mesma recomendação vale para o hábito de encher balões soprando o ar, pois isso aumenta a pressão interna do olho. Preste atenção nas posições da Yoga Quem tem Glaucoma e costuma praticar Yoga também deve tomar alguns cuidados especiais. Todas as posições invertidas devem ser evitadas. Esse tipo de posição da Yoga faz com que a drenagem do humor aquoso diminua, fazendo com que aumente a da pressão intra-ocular . Hipertensão Arterial e Diabetes Um estudo realizado pela Universidade de Michigan e publicado na revista americana Ophthalmology, faz um alerta quanto a relação de Hipertensão Arterial e Diabetes a um maior risco de Glaucoma. De acordo com os pesquisadores, o diagnóstico de Diabetes tipo 2 aumenta o risco de Glaucoma em 35%. E quando há Hipertensão Arterial a chance é maior em 17%. Mas, quando ambas condições estão presentes, a probabilidade de desenvolver Glaucoma é de 48%. Vale lembrar que a relação das doenças com o Glaucoma ainda está sendo estudada. Medicamentos que podem prejudicar ou aumentar o GLAUCOMA Três classes de medicamentos podem ser prejudiciais para indivíduos que têm Glaucoma ou são predispostos a desenvolvê-lo: a cortisona, ou drogas tipo cortisona; drogas que baixam a pressão arterial ou afetam o fluxo sangüíneo; drogas que provocam a dilatação da pupila. A palavra “pode” é muito importante aqui, pois os riscos variam dependendo da droga, de como ela é usada, dos tipos de Glaucoma e do indivíduo em questão.
Cortisona (Corticoides)
Uma importante classe de medicamentos de preocupação potencial para os pacientes de glaucoma é a cortisona, nome genérico dos hormônios e das drogas fabricados para imitar os hormônios adrenais produzidos pela glândula adrenal. Muitas drogas tipo cortisona são amplamente usadas para tratar várias condições, como asma, urticária, artrite e outras condições inflamatórias. Quando estes agentes são aplicados à pele ou tomados via oral ou injetável, em geral implicam pouco risco às pessoas com Glaucoma. Como a quantidade de elevação da pressão é quase sempre leve, e a duração do tratamento com estes medicamentos usualmente breve, a maioria das pessoas com glaucoma não precisa consultar seu oftalmologista ou checar sua pressão intraocular simplesmente porque estão usando estes produtos por um período curto. Em contraste, se o Glaucoma de uma pessoa é instável ou avançado, e por isso qualquer elevação na pressão pode ser prejudicial, ou se o tratamento com produtos de cortisona dura mais do que um mês (como pode acontecer quando eles são usados para tratar asma ou problemas crônicos de pele), os indivíduos com Glaucoma não devem deixar de dizer ao seu oftalmologista que estão usando estes produtos. O perigo potencial da cortisona para os pacientes de Glaucoma aumenta quando ela é usada na forma de colírios.
Pessoas com vários tipos de Glaucoma – sobretudo o Glaucoma do tipo mais comum, Glaucoma Primário de Ângulo Aberto (GPAA) – podem ser seriamente prejudicadas por colírios de cortisona. Cerca de um terço dos portadores de glaucoma desenvolverão uma elevação na pressão em resposta a um colírio de cortisona quando usado quatro vezes ao dia durante um mês. Este tipo de pressão na resposta aos colírios ocorre lentamente. Na maioria dos casos, os colírios ofensores precisam ser usados por cerca de um mês antes de afetarem significativamente a pressão intraocular. Os colírios de cortisona devem ser usados com a devida cautela em todo mundo, mas especialmente naqueles com Glaucoma Primário de Ângulo Aberto (GPAA) ou uma predisposição a GPAA.
Também pode surgir um problema naqueles que são submetidos a Trabeculectomia uma operação em que é feito um novo dreno na parede do olho para permitir a drenagem do fluido na parte frontal do olho (o humor aquoso), reduzindo assim a pressão no olho. Usar colírio de cortisona durante mais ou menos um mês após a cirurgia é essencial para o sucesso da operação, porque ele ajuda a impedir a cicatrização dos tecidos afetados. Se estes tecidos cicatrizassem, como ocorreria normalmente, o dreno criado pela cirurgia se fecharia. A cortisona tende a evitar que isto aconteça. Entretanto, se a operação fracassar apesar do uso da cortisona, e o fluido não conseguir sair do olho, as gotas de cortisona podem na verdade ter um efeito nocivo, provocando a elevação da pressão. Uma das razões por que os oftalmologistas precisam examinar os pacientes periodicamente após uma cirurgia de Glaucoma é para avaliar a necessidade e a segurança do colírio de cortisona, e ajustar seu uso adequadamente para cada paciente.
Medicamentos usados para baixar a Pressão Arterial
Às vezes pode se desenvolver dano ao Glaucoma se o nervo óptico for privado da nutrição que necessita, provocando a morte das células do nervo.
Por exemplo, em pessoas com Glaucoma, numa redução repentina da Pressão Arterial pode privar o nervo óptico do sangue necessário, reduzindo assim a nutrição do nervo e causando danos ao nervo ótico. Pela mesma razão, os medicamentos usados para reduzir a pressão arterial elevada podem causar problemas para pessoas com glaucoma. Por isso, aconselha-se os pacientes de Glaucoma tentar controlar sua Pressão Arterial por meios não médicos – reduzindo o peso ou se exercitando.
É claro que ter uma Pressão Arterial normal é essencial para a boa saúde, e se essas modificações no estilo de vida não forem eficazes, poderá ser necessário o uso de medicamentos. Seja como for, os pacientes com Glaucoma devem informar seus médicos Cardiologista e Clínico Geral da atenção primária de que têm Glaucoma, pois alguns médicos podem não estar plenamente informados dos perigos da redução precipitada da pressão sangüínea para o paciente de Glaucoma. Conseqüentemente, aconselha-se que um paciente com Glaucoma severo, que necessite tomar medicamentos para Pressão Arterial elevada, diga algo como, “Doutor, eu sei que preciso baixar minha Pressão Arterial, mas espero que isto seja feito de uma maneira que não piore o meu Glaucoma”. Não só os medicamentos que afetam a pressão sangüínea são preocupantes.
Qualquer coisa que prive o nervo de nutrição pode provocar uma aceleração no avanço do Glaucoma. Por isso, a nutrição, a viscosidade ou a espessura do sangue, anemia e outros fatores podem afetar o progresso do dano do Glaucoma.
Drogas que Dilatam a Pupila
Um grande número de drogas pode fazer a pupila aumentar ou “dilatar”. Drogas que contêm atropina ou produtos tipo atropina, agentes freqüentemente usados em remédios e medicamentos para resfriado e para aliviar os sintomas de problemas estomacais, podem provocar a dilatação da pupila quando tomados por boca. Muitas drogas que são usadas para mudar o humor ou o estado emocional das pessoas, como muitos dos chamados “tranqüilizantes”, também podem ter este efeito. Lembre-se de que o fluido está constantemente fluindo para dentro e para fora do olho. Se o fluxo para fora do olho for bloqueado, a pressão dentro do olho aumenta. Dependendo do tipo de Glaucoma, se a região onde ocorre a drenagem for estreita, os canais de drenagem podem ser bloqueados pela íris quando a pupila estiver dilatada. Por isso, as pessoas com “ângulos da câmara anterior estreitos” correm o risco de desenvolver pressão intraocular elevada quando suas pupilas são dilatadas, como pode ocorrer no escuro ou quando elas usam colírios ou medicamentos que dilatam a pupila.
Como dilatar a pupila pode provocar um ataque do Glaucoma de “ângulo fechado” , o Food and Drug Administration (órgão dos Estados Unidos da America com funções similares à ANVISA) prescreve que os fabricantes de drogas que possam provocá-lo coloquem no rótulo destes medicamentos uma advertência de que eles não devem ser usados em uma pessoa com Glaucoma. Entretanto, só mais ou menos uma vez por ano a maioria dos especialistas de Glaucoma vêem um paciente cujo ataque de ângulo fechado parece ter sido desencadeado pelo uso de um remédio ou alguma outra medicação que dilate a pupila.
O risco para as pessoas com o tipo mais comum de Glaucoma nos Estados Unidos – o glaucoma primário de ângulo aberto – provocado pelas medicações que dilatam a pupila é muito pequeno. Também não é motivo de preocupação para aqueles que, tendo sido diagnosticados com Glaucoma de ângulo estreito ou ângulo fechado, sofreram a abertura de um orifício em sua íris. Esta iridotomia, que é feita com um laser ou cirurgicamente, elimina permanentemente o problema. Se os indivíduos com ângulos estreitos ou ângulo fechado sofreram uma iridotomia, dilatar a pupila não fechará o ângulo. Por isso, o comentário inserido na embalagem de que as pessoas com Glaucoma devem ser cautelosas no uso de determinadas drogas nunca se aplica a ninguém que tenha sido diagnosticado com o tipo mais comum de Glaucoma, o Glaucoma Primário de Ângulo Aberto (GPAA). Aqueles que realmente correm o risco de piorar com essas drogas são pessoas que têm um ângulo estreito da câmara anterior, mas não sabem que o têm e não estão sendo tratadas para isso.
Pílula anticoncepcional PODE elevar risco de Glaucoma Uso prolongado do medicamento pode ser prejudicial à visão em alguns casos
Um estudo realizado por cientistas da Universidade da California (EUA), da Universidade de Duke (EUA) comprovou que mulheres que usam pílula anticoncepcional por três anos ou mais têm o dobro de risco de desenvolver um Glaucoma mais tarde na vida. O Glaucoma é uma doença com sintomas silenciosos e, muitas, vezes, detectado em sua fase avançada, não dando chances para tratamento e prejudicando a visão.
Por isso, a visita regular ao oftalmologista é tão importante, assim como um acompanhamento periódico com um ginecologista. Esta pesquisa foi o primeiro projeto a ligar o uso de pílula anticoncepcional ao aumento de risco de Glaucoma. Segundo o Ministério da Saúde, o Glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no Brasil, e afeta de 2% a 4% da população com mais de 50 anos. É causado, principalmente, pelo aumento da pressão intraocular, ocasionado pela obstrução do sistema de drenagem que o olho possui. Dessa forma, os nervos ópticos que levam a mensagem visual até o cérebro podem ser comprometidos, resultando em uma cegueira parcial ou até total. Os pesquisadores analisaram dados de mais de 3.400 mulheres com 40 anos ou mais de várias regiões dos Estados Unidos.
Elas responderam a questionários sobre a sua saúde reprodutiva e fizeram exames oftalmológicos. Analisando os dados, os autores concluíram que as mulheres que tomam pílula anticoncepcional por mais de três anos são duas vezes mais propensas a sofrer de Glaucoma. Um dos fatores atenuantes seria a redução dos níveis de estrogênio, que aumentam as chances da doença. É importante conversar com um oftalmologista e estudar seus antecedentes, assim como saber se na família existe alguém que tenha a doença. Neste caso, um ginecologista poderá indicar outro método contraceptivo em substituição à pílula. O Instituto de Oftalmologia do Rio de Janeiro – IORJ ®, participa, estimula e atua divulgando diversos projetos de saúde ocular, inclusive na prevenção à cegueira e combate ao Glaucoma. Contamos com equipe médica especializada, e grande experiência no diagnóstico e tratamento do Glaucoma. Agende sua consulta. Lembre-se: Este artigo visa informar o público e não substitui avaliação por médico oftalmologista, que é o único profissional capacitado para realizar o diagnóstico preciso e indicar o tratamento mais adequado para cada caso. Portanto, não pratique a auto-medicação e procure sempre o seu médico