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A Plástica Ocular, também conhecida como oculoplástica, é uma subespecialidade da oftalmologia que cuida da região peri-ocular e frontal, no terço superior da face. Trata de problemas relacionados com às pálpebras, vias lacrimais e órbita.
A perda da elasticidade da pele, a ação da força da gravidade, o fumo e a radiação solar são fatores que causam o envelhecimento facial e, consequentemente, favorecem o surgimento de alterações nas pálpebras. A flacidez natural dos tecidos e alguns fatores genéticos e raciais têm papel preponderante no surgimento de alterações no formato das pálpebras e no aparecimento de bolsas de gordura que podem acarretar na diminuição do campo de visão.
Para indicar a realização da blefaroplastia é preciso pensar nos resultados estéticos e funcionais da cirurgia. O cirurgião plástico ocular busca preservar a simetria dos olhos e sua funcionalidade, preservando e melhorando a visão do paciente.
Visão nítida é resultado da focalização das imagens na retina, tão logo passem através dos meios transparentes do olho (córnea,aquoso,cristalino e vítreo) transformando-se em impulso nervoso que é, então, transmitido ao cérebro. Quando a imagem não é focalizada sobre a retina, a visão não é nítida, estabelecendo-se, assim, os diferentes erros de refração, que são eles:
Miopia: Dificuldade para enxergar longe. Normalmente, a miopia ocorre devido a um globo ocular muito comprido. Dessa maneira, as imagens dos objetos localizados à distância, convergem para um ponto focal antes de alcançar a retina e formam-se de maneira borrada, produzindo baixa visual que será proporcional à gravidade do problema.
Hipermetropia: Dificuldade para enxergar de perto. A hipermetropia é o contrário da miopia, ou seja, a imagem dos objetos é focada atrás da retina.
Astigmatismo: Dificuldade para enxergar de longe ou de perto, conforme se associe à miopia ou à hipermetropia. O astigmatismo é uma deformidade na curvatura da córnea, causando o foco de uma imagem em um eixo mais próximo e num outro eixo mais distante da retina.
Presbiopia: Dificuldade para enxergar de perto, devido à idade (vista cansada).
A cirurgia é indicada para pessoas a partir dos 18 anos, quando é esperada a estabilização do grau. Após os 40 anos, somam-se ao grau de longe e de perto (presbiopia ou vista cansada), devendo-se considerar nesse caso, a possibilidade do uso de óculos para leitura. Pode-se, ainda, fazer cirurgia em báscula (um olho para longe e outro para perto), o que possibilita menor dependência de qualquer tipo de correção.
A avaliação pré-operatória é feita através da consulta oftalmológica completa, que inclui os exames de refratometria (avaliação do grau), tonometria (medida da pressão intra-ocular), mapeamento da retina e o estudo detalhado das condições da córnea, através de exames complementares.
O estrabismo ocorre quando os olhos estão desalinhados (perda de paralelismo), ou seja, posicionados em direções diferentes. O desalinhamento pode ser constante ou aparecer em determinados momentos. Um dos olhos pode estar na posição correta, enquanto outro pode estar desviado para dentro, para fora, para cima ou para baixo.
Nesta situação, como cada olho fixa um ponto, e como as imagens enviadas ao cérebro são diferentes, torna-se impossível ao cérebro juntá-las. Como defesa, para evitar a ocorrência de visão dupla (diplopia), o cérebro anula a imagem do olho desviado, que se torna preguiçoso ou amblíope, tendo como consequência seu desenvolvimento comprometido.
O estrabismo é uma alteração mais comum em crianças, na proporção de 4%, mas pode ocorrer também em adultos. A causa exata do desalinhamento ocular que leva ao estrabismo não é completamente conhecida. O estrabismo é especialmente comum no meio de crianças com doenças que afetam o cérebro, como Paralisia cerebral; Síndrome de Down e Hidrocefalia.
Os primeiros sinais da doença podem aparecem nos primeiros meses da criança. É normal os olhos de bebês de até quatro meses de vida virarem para lados contrários. Depois disso, a falta de coordenação ocular caracteriza o estrabismo. Os sintomas também aparecem em crianças de 2 a 8 anos. Nessa faixa de idade, é sinal de fraqueza nos músculos oculares.
A cirurgia do estrabismo é feita através da abertura da membrana que cobre o olho denominada conjuntiva, permitindo o acesso aos músculos localizados abaixo dela. Os músculos que serão operados dependerão do tipo do estrabismo de cada paciente. Em alguns casos mais de uma cirurgia poderá ser recomendada. Quando a cirurgia é realizada em crianças, é necessária anestesia geral.
Para os adultos a anestesia local é utilizada de forma mais frequente. O tempo de recuperação é rápido. Em poucos dias os pacientes estão aptos a reiniciar suas atividades habituais. Após a cirurgia, óculos ou prismas poderão ser recomendados. Na grande maioria dos casos, a cirurgia do estrabismo é um tratamento seguro e efetivo para o problema.
A obstrução das vias lacrimais é uma doença comum e os principais sintomas são o lacrimejamento excessivo, sensação de olhos constantemente úmidos (o que acaba “borrando” a visão) e infecções recorrentes da via lacrimal (dacriocistites).
A dacriocistorrinostomia (DCR) é a cirurgia realizada para a desobstrução do canal lacrimal a fim de resolver estes problemas.
As principais situações em que está indicada a realização da dacriocistorrinostomia são: presença de sintomas de obstrução do canal lacrimal que cause sintomas como lacrimejamento excessivo, olhos úmidos (epífora); infecções recorrentes ou crônicas do saco lacrimal (dacriocistites).
A cirurgia de um modo geral é simples. É feita uma pequena incisão interna (não será aparente) na cavidade nasal, a partir da qual será realizada a dissecção cuidadosa da região do saco lacrimal.
Após a exposição do saco lacrimal, ele é então aberto e uma fina sonda de silicone (com menos de 1 mm de espessura) é posicionada e fixada no interior da cavidade nasal. Esta sonda permanecerá no interior do nariz por cerca de quatro semanas e depois retirada no consultório médico do otorrinolaringologista (procedimento este que não traz qualquer desconforto ao paciente).
É muito importante ressaltar que a avaliação inicial do paciente com lacrimejamento deve ser feita pelo médico oftalmologista. É este profissional que fará o diagnóstico da obstrução do canal lacrimal e decidirá qual a melhor opção de tratamento. Caso a solução proposta seja a realização de uma dacriocistorrinostomia endonasal endoscópica, o paciente é encaminhado para a avaliação do otorrinolaringologista.
Glaucoma pode ser definido como uma lesão do nervo óptico, de caráter progressivo, com perda de campo visual e risco de cegueira caso não diagnosticado e tratado a tempo. Está relacionada a pressão ocular alta, podendo ser crônico ou agudo e raramente apresenta sintomas. Os sinais da doença só vão surgir nos glaucomas agudos, quando o paciente sofre fortes dores de cabeça, fotofobia, enjoo e dor ocular intensa.
Para o diagnóstico do glaucoma deverão ser realizados exames específicos como: Tonometria de aplanação (medida da pressão do olho), Fundo de olho (avaliação se existe lesão do nervo óptico provocado pelo glaucoma), Gonioscopia (classificação do angulo de drenagem do liquido interno do olho) e Campo visual (avaliação se há perda do campo visual).
De acordo com as estatísticas1% a 2% da população acima de 40 anos é portadora de algum tipo de glaucoma.
Filhos de pacientes portadores de glaucoma precisam verificar com mais frequência sua pressão intraocular. Deve se ter atenção a certos medicamentos que podem provocar o aumento da pressão intraocular.
O tratamento mais comum consiste em gotas de colírio. Às vezes também são usados comprimidos e em alguns casos pode ser necessária a intervenção cirúrgica, com a indicação ou não de colírio posteriormente.·.
A cirurgia programada do glaucoma é um procedimento relativamente rápido, que pode ser realizado sob anestesia local (com a presença do anestesista para a sedação).
Ela pode ser realizada simultaneamente com a cirurgia de Catarata se houver, e até com implante de lente. Já a cirurgia do glaucoma agudo é conduta drástica de urgência e não garante a visão, apenas alivia o sofrimento de dor do paciente. A perda de visão neste caso é marcante e pode ser até total, dependendo do tempo em que o paciente permaneceu em crise, e poderá surgir catarata neste olho tempos depois.
Por ser uma doença crônica, de progresso lento e na maioria das vezes sem sintomas definidos, e por não ser o brasileiro acostumado a uma medicina preventiva e insistente nos tratamentos, o glaucoma é uma das doenças que mais causam a cegueira no País.
Os pacientes que se cuidam corretamente, no entanto, portadores de glaucoma não severo, geralmente vão até o fim de suas vidas com uma visão socialmente útil e preservada.
A Retina é a camada presente no fundo do olho composta por células nervosas responsáveis por transformar a energia luminosa do meio externo em energia elétrica, sendo esta transportada para o cérebro através do nervo óptico aonde será formada a imagem e com isto a visão.
Descolamento de Retina é uma enfermidade que a retina se separa da porção posterior do olho ficando assim sem nutrição e iniciando um processo de degeneração celular.
O tratamento do Descolamento de Retina só pode ser realizado com cirurgia. Felizmente, aproximadamente 90% dos descolamentos de retina podem ser tratados com somente uma cirurgia. Atualmente existem três tipos de cirurgia para tratamento do Descolamento de Retina, que são Retinopexia pneumática, Introflexão escleral e Vitrectomia Posterior. Cabe ao seu oftalmologista optar de acordo com o tipo de descolamento e configuração do mesmo sobre a melhor técnica cirúrgica a ser adotada.
A técnica mais adotada hoje em dia é a Vitrectomia, procedimento minimamente invasivo realizado com microinstrumentos. O vítreo é removido, o líquido abaixo da retina descolada é drenado e aplica-se laser para selar o rasgo que originou o descolamento.
A técnica atual evoluiu bastante com equipamentos com alto desempenho, lentes de qualidade óptica superior de campo amplo e ótimo sistema de iluminação.
O fato de serem instrumentos extremamente finos diminui os riscos de inflamação e o desconforto dos pacientes.
Além disso, a técnica dispensa pontos. Em geral, em relação à técnica convencional (a retinopexia, que envolve a implantação de uma banda de silicone ao olho), os riscos de retorno do problema são menores na vitrectomia.
Algumas semanas após a cirurgia o paciente já pode retornar as suas atividades intelectuais.
A recuperação visual, porém, vai depender do descolamento de retina ter ou não afetado a macula, a área do fundo do olho responsável pela visão de leitura e detalhes. Portanto, faz-se necessário o diagnóstico precoce otimização da visão após a cirurgia.
Uma avaliação no médico oftalmologista uma vez ao ano é especialmente recomendada para quem se enquadra nos fatores de risco, como miopia, doenças degenerativas da retina, traumas e antecedentes na família.
No Instituto de Oftalmologia do Rio de Janeiro (IORJ) são utilizadas modernas técnicas de vitrectomia para tratamento do descolamento de retina que permitem a redução no tempo de recuperação do paciente e aumentam os índices de sucesso da cirurgia, possibilitando resgate da qualidade de vida do paciente.
Lembre-se: O médico oftalmologista é o único profissional capacitado para realizar o diagnóstico preciso e indicar o tratamento mais adequado para cada caso.
Portanto, não pratique a auto-medicação e procure sempre o seu médico.
O transplante de Células Tronco adultas de córneas, também chamado de transplante de Limbo é um procedimento indicado para restabelecer a visão, principalmente nos casos de queimadura ocular química por cal ou produto ácido e de limpeza, ou térmica e outras doenças que afetam o olho, como a síndrome de Stevens-Johnson, Penfigóide ocular cicatricial, aniridía congênita, pterígio e o uso crônico ou frequente de lentes de contato.
Neste procedimento implantamos células tronco sadias do olho não afetado (doenças unilaterais), e nos casos bilaterais podemos retirar este tecido de um olho doador de um parente ou de um cadáver.
O doador vivo mais adequado é escolhido através de um exame de sangue (Compatibilidade HLA e ABO) entre os irmãos, pais ou filhos do paciente afetado. O limbo, local onde estão as células tronco, que é retirado do olho doador sadio não prejudica o doador pois a quantidade retirada é pequena.
Nos casos de doador cadáver é necessário utilizar medicamentos imunossupressores via oral para evitar a rejeição. Quando se consegue um bom pareamento HLA pode-se evitar a imunossupressão.
Trata-se de um procedimento cirúrgico realizado com anestesia local. Algumas vezes um futuro transplante de córnea é necessário para reabilitar a visão.
O transplante de córnea é uma cirurgia que consiste em substituir uma porção da córnea doente de forma total ou parcial de um paciente por uma córnea doadora saudável, a fim de melhorar a visão do paciente ou corrigir quadro de perfurações oculares que ponham em risco a perda anatômica e funcional do olho.
A córnea é uma estrutura transparente localizada na parte anterior do globo ocular, ou seja, na frente do olho. O transplante de córnea é indicado quando uma de suas características é perdida: transparência, curvatura ou regularidade. Geralmente os resultados visuais após o transplante de córnea são muito satisfatórios. A visão do paciente depende também da integridade de outras estruturas oculares. Após o transplante, pode levar meses para a visão atingir seu melhor potencial, porém após algumas semanas o paciente já poderá perceber alguma melhora.
A lista de espera é uma lista única (para uma região ou Estado), a fim de promover um acesso igualitário ao transplante para todos os pacientes. Existem critérios para permitir o acesso mais rápido ao transplante, como em crianças com problemas bilaterais, perfurações oculares, infecções graves intratáveis, rejeições recentes de transplantados. O controle da lista de espera é realizado pelas centrais de transplante. As centrais de transplante dos diversos Estados estão integradas ao Sistema Nacional de Transplantes, o qual está submetido ao Ministério da Saúde.
Lembre-se: O médico oftalmologista é o único profissional capacitado para realizar o diagnóstico preciso e indicar o tratamento mais adequado para cada caso. Portanto, não pratique a auto-medicação e procure sempre o seu médico.
A cirurgia de catarata ou facectomia é a remoção da lente natural do olho (cristalino) que tornou-se opaco, referenciado como catarata.
Com o passar dos anos e devido as variações metabólicas das fibras do cristalino induzidas principalmente pela radiação ultravioleta (UV), essa lente natural perde a transparência, ficando opaca, amarelada. Isso é o que é chamado de catarata. A perda de transparência do cristalino causa diminuição da acuidade visual.
Na cirurgia de catarata pela técnica de facoemulsificação, realiza-se uma pequena incisão na córnea, de cerca de 2.2mm, onde é fragmentado e aspirado o cristalino opaco. Durante a cirurgia a lente natural é removida e substituida por uma lente sintética, chamada lente intraocular, sendo assim recuperada a transparência.
Com isso, nessa técnica moderna da cirurgia de catarata, como a abertura no olho é menor, a inflamação no pós operatório também é menor, os risco são menores, a necessidade de fazer sutura (dar pontos) é menor ou mesmo inexistente. Esta técnica permite uma recuperação visual mais rápida e um período pós-operatório mais curto, quando comparada a técnica anterior (facectomia extra-capsular), e isso contribuiu muito para o sucesso da cirurgia de catarata.
As complicações são poucas e quando ocorrem são em geral transitórias. É fundamental seguir cuidadosamente a rotina de exames pré e pós-operatórios e todas as indicações médicas.